Haverá confronto?
Escolhida a Presidente da República—pela primeira vez uma mulher assume este posto—as atenções se voltam para as discussões acerca do novo governo que virá. Grandes desafios esperam pelo novo Congresso nacional e pelo executivo. Que caminho nós trilharemos nas diversas áreas de interesse público? Pouco sabemos já que a campanha política foi muito pouco esclarecedora das linhas que se pretende tomar para que o país siga crescendo e distribuindo renda. Outros segmentos sensíveis aos anseios da população são educação, saúde e segurança que deverão ser atacadas de forma agressiva e de maneira totalmente diferente daquela que até hoje se optou, pois os resultados obtidos são decepcionantes e insuficientes.
Além disso, há dois grandes desafios esportivos pela frente—a Copa do Mundo de futebol e a Olimpíada—que deverão ser tratados e preparados com extrema seriedade não só pelos investimentos necessários para que possamos receber bem milhares de turistas como pelo que isso representará para a nação brasileira. E tudo isso passa pelo esporte, tanto educacional e socializante quanto pelo alto rendimento. Esporte que jamais recebeu a atenção devida e que é administrado sem regras e sem objetivos sociais claros. Para modificar esta situação há que se confrontar o poder das entidades desportivas onde alguns indivíduos se enraizaram há décadas. Sem isso, não acredito que mude nada. Infelizmente.
